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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

RAFAEL BRAGA
( Brasil – Rio Grande do Sul )

 

Poeta, com 17 anos e terminando o ensino médio.
É a primeira vez que publica suas obras.
Reside em São Sebastião do Caí, RS.

ANTOLOGIA DEL ´SECCHI,  2008. Organização Roberto de Castro Del´Secchi.  Rio de Janeiro:  Del´Secchi, 2008.  404 p. 14 x 21 cm  ISBN 85-86494-14-3 
No. 10 253
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda


UM OLHAR SOZINHO

Estava a admirar o Sol, um dia,
Mergulhando, voltando ao leito,
Quando olhei ao lado direito
E vi que ali nada havia..

No céu, dança de aves,
E ainda, aquele crepúsculo;
Em devaneio, cada músculo
Estendeu-se a outros mares...

Meu corpo cede, espraiando-se;
Poucamente sinto um ventinho,
Que logo ia, dissipando-se...

O mar... aconchegante ninho!
Mas não sei se triste, se alegre: virando-se,
O olhar encontra outro sozinho...


ÀS MINHAS SAUDADES

De fronte ao lar, penso
Se somente eu sozinho à noite
Estou, como se andarilho fosse,
Em busca d´um especial espelho...

— Éolo querido, traga-me minha musa! —
Sinto o amor ao ar suspenso,
Mas também, os espinhos do tempo...
E responde: — Calma que será tua!

Espero, até que o Sol aponta:
— Por favor, apressa-te amigo vento,
A saudade faz-se pronta,

E tanto, que pouco agüento... —
Mas nada, lançado ao esquecimento,
Largo-me ao balançar das ondas.



        O LADO NEGRO DA LUA

Minha alma é feita da companhia tua,
De todas as cousas que tu mais ama,
Mas mesmo que um sol traga o calor da chama,
Ainda resta um lado negro da lua.

O que eu vejo se propaga ao infinito,
E quanto mais olho, mais nítida fica,
A imagem, que me absorve e modifica,
Me ilude, tira o caminho... um labirinto.

Quando me acho, e sigo a trilha aquela,
Seguro e aliviado, vendo teu sorriso,
O vejo a brilhar na face de uma moeda.

E toda a riqueza do meu universo,
Que a mim ela reclame,
Se confessar teu nome no final de um verso.

 


                   VESTIDO-AMBIENTE

Vi-te num vestido d´uma linha
Azul magnificamente celestial,
A qual não via nenhum final.
E que cintilava muito além da bainha.


Um tecido que transpassava a veste,
Que se fazia infindavelmente;
Carretéis costuravam o ambiente
      Desde quando tu me viste.

Tuas agulhas súditas
Consertavam a qualquer furinho,
Tão alegres e súbitas.

Mas sentis-me um dia em lástimas,
E sentei ao teu lado num cantinho,
Pois o tecido não te secava de lágrimas.

*
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Página publicada em fevereiro de 2025.

 

 

 
 
 
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